Com a alma insatisfeita
Através de Ageu, Deus apresenta a sua queixa contra Israel: o povo negligenciou o seu Senhor e o Seu propósito eterno.
Estavam insensíveis a Deus, não percebiam seu governo espiritual e se lançaram numa vida comum e natural.
Embora gozassem de aparente prosperidade, seus corações estavam vazios e insatisfeitos.
Quanto mais trabalhavam para si mesmos, menos tinham (Ag 1.6,9-11).
Deus reteve a sua benção para os despertar.
Ao não darem a Deus a honra que lhe é devida, foram disciplinados pelo Seu Senhor, conforme Ele já havia os advertido anteriormente (Dt 28.38-45).
O remédio para esse mal foi receitado pelo próprio Senhor:
(1) arrependimento ("aplicai o vosso coração aos vossos caminhos", em outras palavras, caiam em si e observem suas más obras),
(2) dedicação ao serviço de Deus (vv.8). Eles tinham que "subir o monte" (ARC), que nos fala de seguir em direção a Deus, que está cima dos montes, "trazer madeira" (trabalhar com afinco, cortar lenha, gastar-se na obra) e "edificar a casa" (fazer o que Ele mandou, construir o reino, restaurar o prazer pela glória de Deus).
O convite feito aos israelitas era para que, individualmente, todos eles se envolvessem e se deixassem envolver pela presença do Eterno.
O mesmo convite é feito a nós: devemos buscar o reino de Deus e a Sua justiça, e todas as demais coisas necessárias nos serão acrescentadas!
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