Mídia fala sobre guerra entre Rússia e EUA
Putin envia mais 28 aviões de guerra para o Oriente Médio.
Na guerra midiática travada nos últimos meses entre a Rússia e os
Estados Unidos, os rumores de guerra só crescem.
O principal motivo do
confronto entre as duas potências tem sido as provocações de ambas as
partes, especialmente relacionados a sua posição em outros territórios.
Desde o começo da guerra civil na Síria, em 2011, que evoluiu para a guerra com o Estado Islâmico também no Iraque, norte-americanos e russos se colocam em lados opostos.
Enquanto a mídia americana mostra os americanos oferecendo armamento,
munições, equipamento militar e de comunicação para os rebeldes, os
russos negociavam com o presidente Bashar Al-Assad.
Por ocasião da invasão da Ucrânia no ano passado, os EUA fizeram ameaças a Putin, que não recuou.
Para demonstrar que não está enfraquecido, os Estados Unidos,
juntamente com a OTAN passou a reforçar a sua presença militar nos
países do Leste Europeu, que fazem fronteira com a Rússia.
Recentemente,
fez os maiores treinamentos de tropas aerotransportadas desde o fim da
Guerra Fria.
A iniciativa deixou a Rússia irritada com o que chama de “ampliação da atividade militar na Europa”.
Moscou protestou, afirmando que isso poderá levar à “desestabilização na região e no mundo”.
Nos últimos meses, americanos e russos se opuseram novamente na
guerra que ocorre no Iêmen.
Moscou apoia os iranianos e financiam os
rebeldes houthis, um grupo islâmico xiita. O presidente iemenita, Abed
Rabbo Mansour Hadi, fugiu do Iêmen e pediu exílio na Arábia Saudita.
Esta, por sua vez, apoiada pelos seus aliados, e os EUA formou uma
coalizão, que conta com a presença de Emirados Árabes, Catar, Bahrein e
Egito.
Curiosamente, Rússia e Irã também estão do mesmo lado quando se trata de atacar Israel. Enquanto Moscou apoia o Hamas, Teerã continua financiando o Hezbolah.
Esta semana, o premiê israelense, fez uma viajem de urgência até a Rússia para tratar das tensões no Oriente Médio. Netanyahu levou a Putin sua preocupação de que a ajuda russa ao governo sírio afete a segurança israelense. O envolvimento de Moscou na região cresce e isso, desagrada Obama.
Este mês, o Pentágono declaradamente reviu e atualizou seus planos
para uma possível guerra com a Rússia. Desde o fim do colapso da União
Soviética, é a primeira vez que isso ocorre. O estopim poderá ser
justamente os conflitos dos aliados de ambos no Oriente Médio. O site Russia Today, um dos veículos oficiais do governo russo vem mostrando esse escalonamento da tensão quase diariamente.
O ministro-adjunto da Defesa da Rússia, Anatoly Antonov, disse que a
Otan está provocando a Rússia em uma “corrida armamentista”, depois que
houve relatos de “mísseis americanos colocados em países da Europa
Oriental e do Báltico.”
Ontem (22), foi amplamente noticiado que a Rússia enviou 28 caças de guerra para a Síria.
Acostumado a viver num clima de ameaça constante, as Força de Defesa
de Israel acompanham detalhadamente o que acontece no seu vizinho ao
norte. Em julho, convocou de emergência centenas de milhares de reservistas. Foi um dos maiores exercícios militares da história do Estado judeu.
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