O ministério da morte era glorioso

O texto bíblico que registra a revelação da Lei para Moisés é formidável e incrível. Lemos a respeito de trovões e relâmpagos, de um monte fumegante, de sons de buzinas, de uma nuvem espessa (Ex 19.16-19). O próprio Deus escreveu nas pedras os mandamentos que seriam entregues ao povo. Aquele contato com a glória de Deus marcou Moisés de tal modo que seu rosto resplandecia, deixando os israelitas com medo de se aproximarem dele.

A lei foi revelada com grande glória, contudo, ela foi incapaz de tornar justo o povo que a obedecia. Os julgamentos contidos nela eram tão severos que traziam a morte aos ofensores. Ela ensinava o povo sobre a necessidade de obedecer a Deus e se afastar do pecado, contudo, era insuficiente para vivificar os que tentavam seguir seus mandamentos. O ministério do Espírito, que é resultado da morte e da ressurreição de Jesus, é mais glorioso que o da lei: enquanto o primeiro revela o pecado, o segundo dá o poder necessário para vencê-lo. Enquanto o primeiro traz a morte do ofensor, o segundo traz o perdão ao pecador. Enquanto o primeiro era temporário, o segundo é permanente, e desde a ressurreição de Jesus tem chamado homens e mulheres para andarem em Sua presença.

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