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Erdogan VS Jesus Cristo - A BATALHA FINAL
Os impérios do mundo bíblico
Império Egípcio
O Egito depois da Palestina é a terra mais salientada da Bíblia. A
história dos egípcios se entrelaçam em vários momentos com a do povo
israelita. Desde a chegada de Abraão ao Egito até quando José e Maria
por orientação do Senhor descem para lá o Egito encontra-se´presente
como uma nação poderosa e temida.
A nação egípcia dentre todos os legados deixados para a humanidade, destacou-se nas seguintes áreas:
aprimoramento da geometria e matemática; a arquitetura; a astronomia e escrita.
O império egípcio encontrava-se no nordeste africano tendo ao norte o
Mar Mediterrâneo, donde o Rio Nilo despeja suas águas, ao sul estava a
Núbia, hoje conhecida como Sudão, ao leste o deserto do Saara e a Líbia e
ao oeste limita-se o mar Vermelho.
No período denominado como Novo Império (1580- 1090 a.C.) através das
conquistas através de Akhenaton, também conhecido como Amenófis, o Egito
alcançou a maior expansão territorial de sua história, abrangendo a
Península do Sinai e toda a palestina.
A pré-história do Império Egípcio é marcada por vários conflitos
travados pelos dois reinos que compunham aquele território, chamados de:
Alto Egito, localizado ao Sul do território egípcio
Baixo Egito, localizado ao norte do território egípcio
Esses dois reinos apesar de terem uma mesma origem eram tão distintos
entre si que possuíam características peculiares, tais como:
Crenças próprias;
Traços culturais próprios;
Dialetos próprios;
Costumes próprios;
Filosofia de vida própria.
Ocorre que estas diferenças tiveram seu fim quando o rei Menés unifica
os dois povos, funda a cidade de Mênfis a qual a estabelece como capital
dos dois povos. Finda-se portanto os longos anos de batalhas e
estabelece a primeira dinastia do Egito. O Egito viveria anos de glória
que jamais havia desfrutados em sua toda sua história.
A história do Egito divide-se em três partes:
Antigo Império (3.200 a.C. - 2.300 a.C.)
Médio Império (2.134 a.C. - 1.580 a.C.)
Novo Império (1.580 a.C. - 1.070 a.C. )
Império Assírio
Seu nome significa “graciosa”. Este Império é constituído pelos descendentes de Assur (Gn 10.11,22) neto de Noé.
Posição geográfica: Norte da atual Bagdá (capital do atual Iraque), indo
até as imediações dos lagos Van e Urmia. Na linha leste-oeste, vai dos
montes zagros até o vale do rio Habur.
Uma das cidades e capitais mais importantes do Império Assírio foi
Nínive. Era uma das maiores cidades do mundo, situada à margem oriental
do Tigre, cerca de seiscentos quilômetros do mar Mediterrâneo. Foi
capital da Assíria nos tempos do rei Senaqueribe, entre os anos 705 a
612 a.C.(Gn 10.11,12). A fortaleza media mais ou menos cinqüenta
quilômetros de extensão por dezesseis de largura. Havia cinco muralhas e
três fossos (canais) que circundavam a cidade. As muralhas tinha trinta
metros de altura e permitiam que quatro carros corressem lado a lado
sobre elas. No segundo e terceiro milênios (A.C.) Nínive foi conhecida
como sendo um centro religioso. A fama dos poderes curativos da estátua
da Deusa Ishtar chegou a territórios tão distantes como o Egito.
O Império Babilônico
A grandeza da Babilônia estava construída sobre ambas às margens do Rio
Eufrates. Protegia-a uma dupla muralha. De acordo com os cálculos
fornecidos, por Heródoto, esses muros com 56 milhas (90,12km) de
circunferência encerravam um espaço de 200 milhas quadradas (321,87
km²). De acordo com o dicionário Buckland, temos mais alguns detalhes
desta grandeza: “nove décimas partes dessas 200 milhas quadradas (321,87
km²) estavam ocupadas com jardins, parques e campos, ao passo que o
povo vivia em casas de 2, 3 e até 4 andares
Duzentas e cinquenta torres estavam edificadas nos intervalos dos muros,
que em cem lugares estavam abertos e defendidos com portões de bronze
ou cobre. Outros muros haviam ao longo das margens do Eufrates e juntos
ao seu cais. Navios de transporte atravessavam o rio de um lado para o
outro e havia uma porte levadiça de 30 pés (9,14m) de largura, ligando
as duas partes da cidade. O grande palácio de Nabucodonozor estava
situado numa das extremidades dessa ponte, do lado oriental. Outro
palácio, a admiração da humanidade, que tinha sido começado por
Nabopolossar, e concluído por Nabucodonozor, ficava na parte ocidental e
protegia o grande reservatório.
Ao construir Babilônia, símbolo de sua opulência, Nabucodonozor não se
esqueceu de reverenciar os falsos deuses. O templo de Bel é um exemplo
desse exagero idolátrico. Esse monumento, com 4 faces, constituía-se em
uma pirâmide de oito plataformas, sendo a mais baixa de 400 pés
(121,92m) de cada lado.
O dicionário Buckland diz: “Sobre o altar estava posta uma imagem de
Bel, toda de ouro e com 40 pés (12,19m) de altura, sendo também do mesmo
precioso metal uma grande mesa e muitos outros objetos colossais que
pertenciam a aquele lugar. As esquinas deste templo, como todos os
outros templos caldaicos, correspondiam aos quatro pontos cardeais da
esfera”. A grandiosidade, levou Nabucodonozor a esquecer-se de sua
condição humana e a julgar-se o próprio Deus. Em consequência disso, ele
foi punido pelo Todo-Poderoso. Só reconheceu a sua exiguidade, depois
de passar 7 anos comendo relva com os animais. (Dn 4.24-33).
O Império Medo-Persa
No auge do império Medo-Persa detinha o domínio de 127 províncias que
ocupavam os territórios desde a Etiópia até a Índia, isso equivale ao
território atual de catorze países.
Com a junção dos dois reinos, Medos e Persas, tornam-se uma potência
mundial. Liderados por Ciro, o persa, conquistam a cidade da Babilônia e
enquanto este se ocupa nas conquistas dos territórios da Lídia, Dario,
um de seus generais assume o comando da Babilônia (Dn 5.31).
No livro de Daniel este império é representado através de revelações da
parte de Deus em dois capítulos. No capítulo dois é representado pelo
peitoral e braços de prata da estátua, simbolizando os dois braços os
dois reinos, o peitoral simboliza a unificação destes dois reinos. No
capítulo sete é representado pelo urso com três costelas na boca, o urso
simboliza a força deste império e a forma de seu domínio e as costelas
na boca representam as três principais conquistas deste império: A
Babilônia, a Lídia e o Egito.
O Império Grego
Império Grego-Macedônico
Daniel 2.39 (os braços da estátua) - Depois de ti se levantará outro
reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze (ou cobre), o
qual terá domínio sobre toda a terra.
O sucessor do Império Medo-Persa foi o Império Grego, Macedônico ou Helenístico, de Alexandre, o Grande, e seus sucessores.
Cobre ou bronze
Os soldados gregos foram notáveis por suas armaduras de cobre. Os seus
capacetes, escudos e achas-de-pernas eram feitos de cobre. Heródoto nos
diz que Psamético I do Egito viu na invasão dos piratas gregos o
cumprimento de um oráculo que predisse "homens de bronze vindos do mar".
Domínio sobre toda a terra
A história relata que o Império de Alexandre se estendeu sobre a
Macedônia, a Grécia e o Império Persa, incluindo o Egito e estendendo-se
na direção do oriente até a Índia. Foi o império mais extenso do mundo
antigo até aquele tempo.
Daniel 7.6 - Depois disto, continuei olhando, e eis aqui outro,
semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha
também este animal quatro cabeças; e foi-lhe dado domínio.
O leopardo é um animal feroz e carnívoro, notável pela rapidez e
agilidade de seus movimentos, não o suficiente para representar o
império Grego-Macedônico de Alexandre o Grande, ainda recebeu quatro
asas, símbolo da velocidade com que Alexandre fez suas conquistas.
Contudo, este grande império foi dividido em quatro partes que
corresponde aos quatro generais de Alexandre, Cassandro, Lisímaco,
Seleuco e Ptolomeu.
Daniel 8.5-8 E, estando eu considerando, eis que um bode vinha do
ocidente sobre a face de toda a terra, mas sem tocar no chão; e aquele
bode tinha um chifre notável entre os olhos.
...mas sem tocar no chão... expressa, da mesma forma que o leopardo, a
velocidade das conquistas de Alexandre o Grande e, o chifre notável é o
próprio Alexandre.
E dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres, ao qual eu tinha
visto em pé diante do rio, e correu contra ele no furor da sua força.
Vi-o chegar perto do carneiro; e, movido de cólera contra ele, o feriu, e
lhe quebrou os dois chifres; não havia força no carneiro para lhe
resistir, e o bode o lançou por terra, e o pisou aos pés; também não
havia quem pudesse livrar o carneiro do seu poder.
O bode, pois, se engrandeceu sobremaneira; e estando ele forte, aquele
grande chifre foi quebrado, e no seu lugar outros quatro também notáveis
nasceram para os quatro ventos do céu.
Daniel 8.22 O ter sido quebrado, levantando-se quatro em lugar dele,
significa que quatro reinos se levantarão da mesma nação, porém não com a
força dele.
Alexandre morreu sem providenciar a sucessão de seu trono. Primeiramente
seu vacilante meio-irmão Filipe e depois o seu filho póstumo,
Alexandre, foram os governantes titulares, sob a regência dos generais
de Alexandre o Grande, que se esforçavam para manter a unidade do
império. O império foi dividido em um número muito grande de províncias,
sendo as mais importantes governadas por seis generais, como sápatras.
Após 12 anos de lutas internas, os dois reis foram mortos. Em 306 AC,
Antígono declarou-se rei, juntamente com seu filho Demétrio, foi o
último pretendente ao poder central sobre todo o império. Em oposição,
os quatro generais, Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu, deixando as
posições de sápatras, declararam-se reis dos seus respectivos
territórios e, em 301 AC, na batalha de Isso, Antígono foi morto e
Demétrio fugiu. Ptolomeu ficou com o Egito, Palestina e parte da Síria;
Cassandro com a Macedônia e Grécia; Lisímaco com a Trácia e parte da
Ásia Menor; e Seleuco ficou com a Mesopotâmia, parte da Ásia Menor,
norte da Síria e o oriente.
Cerca de 20 anos depois da divisão do império em quatro partes, estas
foram reduzidas a três, após Lisímaco ter sido eliminado, até que foram
absorvidas, uma após outra, pelo Império Romano.
A Grécia era dividida em pequenas cidades-estados com uma língua comum,
mas pouca ação conjunta. Os macedônios, de uma nação da mesma família,
do norte da Grécia, conquistaram as cidades gregas e incorporaram-nas
pela primeira vez num estado forte, unido. Alexandre o Grande, herdando o
recentemente expandido reino Grego-Mecedônico de seu pai, partiu para a
expansão do domínio macedônico e da cultura grega para o oriente, e
conquistou o Império Persa.
O último rei do Império Persa foi Dario III (Codomano) que foi derrotado
por Alexandre nas batalhas de Grânico (334 AC), Isso (333 AC) e Arbela,
ou Gaugamela (331 AC).
Em 336 AC, Alexandre herdou o trono da Mecedônia, um estado semi-grego,
na fronteira norte da Grécia. O pai de Alexandre, Felipe, havia já unido
a maior parte das cidades-estados da Grécia sob o seu governo pelo ano
de 338 AC. Alexandre provou seu valor dominando revoltas na Grécia e
Trácia. Após a ordem ter sido restabelecida no seu próprio reino,
propôs-se à tarefa de conquistar o Império Persa, uma ambição que
herdara de seu pai. Entre os fatores que impeliram o jovem rei à
realização do seu plano acham-se a ambição pessoal, a necessidade de
expansão econômica, o desejo de difundir a cultura grega e uma
animosidade não estranha para com os persas por causa das relações
passadas destes com os compatriotas de Alexandre.
A conquista do Império Medo-Persa
Em 334 AC, atravessou o Helesponto e entrou no território persa com
somente 35000 homens, magra quantia de 70 talentos em caixa e provisões
para cerca de um mês. A campanha foi uma série de triunfos. A primeira
vitória foi obtida em Grânico, a outra em Isso, no ano seguinte, e a
próxima em Tiro, no ano seguinte àquele. Passando através da Palestina,
conquistou Gasa e depois entrou no Egito, virtualmente sem oposição.
Ali, em 331 AC, fundou a cidade de Alexandria. Declarou-se sucessor dos
faraós e as suas tropas aclamaram-no como um deus. Quando se pôs em
marcha, naquele ano, dirigiu os seus exércitos para a Mesopotâmia, o
coração do Império Persa. Os persas tomaram posição próximo à Arbela, a
leste da junção dos rios Tigre e Grande Zab, mas suas forças foram
derrotadas e desarraigadas. As fabulosas riquesas do maior Império do
Mundo estavam abertas ao jovem rei de 25 anos de idade.
Após a organização preliminar do seu império, estendeu suas conquistas
para o norte e para o oriente. Em 323 AC, fez a sua capital em
Babilônia, uma cidade que ainda preservava restos das glórias dos dias
de Nabucodonosor. No mesmo ano, após um período de intensa embriaguez,
Alexandre o Grande adoeceu e morreu de "febre do pântano", que se pensa
ser o nome antigo da malária, ou uma doença correspondente.
O Império Romano
Otávio tornou-se o primeiro Imperador, governando de 27 a.C. a 14 d.C.
Suas primeiras medidas tinham por finalidade reestruturar a
administração do novo Estado Imperial: restringiu as funções do Senado;
criou uma nova ordem administrativa (as prefeituras); melhorou as formas
de cobranças de impostos; instituiu a guarda pretoriana com a função de
garantir a proteção do imperador.
Na economia, Otávio incentivou a produção e protegeu as rotas
comerciais. Empreendeu a construção de várias obras públicas, o que
gerou muitos empregos aos plebeus.
Para ganhar popularidade, Otávio adotou a política do “pão e circo”.
A paz, a prosperidade e as realizações artísticas marcaram o governo de
Otávio Augusto. O século I, em que transcorreu seu governo, ficou
conhecido como “a pax romana”.
Após o governo de Otávio, o Império Romano foi governado por várias dinastias:
1. Dinastia Júlio-Claudiana (do ano 14 ao 68).
2. Dinastia dos Flávios (do ano 69 ao 96).
3. Dinastia do Antoninos (do ano 96 ao 192).
4. Dinastia dos Severos (do ano 193 ao 235).
CRISE E DECADÊNCIA DO IMPÉRIO
O império Romano, no século III, foi afetado pela crise geral do
escravismo, iniciada nos reinados dos últimos Antoninos. A prosperidade
romana estava alicerçada na agropecuária e, nessa época, ocorreu uma
decadência na produção de técnicas agrícolas, sobretudo na Itália.
Somou-se a isso a interrupção da expansão romana no Ocidente, que levou à
falta de mão-de-obra escrava, barateando,assim, o trabalho livre e
assalariado. Os proprietários passaram a arrendar suas terras aos
colonos, instituindo o “sistema de colonato” (a permanência do camponês
na terra).
Desses fatores, resultou a diminuição da arrecadação de tributos,
levando o Estado a dificuldades de manter a máquina administrativa,
principalmente o exército, o que culminou com as invasões bárbaras.
O DOMINATO
O Dominato era uma monarquia despótica e militar, semelhante ao
helenístico, ou seja, o poder do governante tinha uma fundamentação
religiosa. O nome dessa instituição derivou de dominus (senhor), que foi
como passaram a se intitular os imperadores a partir de Diocleciano.
No governo de Diocleciano, foi criada a Tetrarquia. Para melhorar a
defesa das fronteiras, principalmente com a pressão dos bárbaros, o
Império foi dividido em quatro partes, cada uma delas com governo
próprio. Na economia, Diocleciano tentou reduzir a inflação, por meio do
Edito Máximo que consistia na fixação dos preços máximos para os
produtos comercializados e um limite de ganhos sobre a jornada de
trabalhos.
Em 313, Constantino assumiu o poder e restabeleceu a unidade imperial,
valorizando a idéia de que a base do Império estava fundada nas
províncias do Oriente. Estabeleceu, em 330, a capital do Império Romano
na antiga colônia grega de Bizâncio, rebatizada com o nome de
Constantinopla. Além disso, instituiu o Edito de Milão, no qual
reconheceu a religião cristã, transformando-a na mais importante de
Roma. Ainda no século IV, os bárbaros iniciaram as invasões em busca de
terras férteis. Em 378, os visigodos investiram contra o Império Romano,
vencendo-o na batalha de Adrianópolis.
Teodósio foi o último imperador uno, instituiindo o Edito de
Tessalônica, em 330, pelo qual a religião cristã tornava-se oficial do
Império.
Por ocasião da morte de Teodósio (395), o Império foi divido em
Ocidente, governado por Honório, e Oriente, governado por Arcádio –
ambos filhos do Imperador.
O Império Romano decaiu em 476, invadido pelos hunos.
O CRISTIANISMO
O surgimento e expansão do cristianismo estiveram ligados diretamente ao
Império Romano. A princípio, os romanos tinham uma religião politeísta
dividida entre doméstica e oficial. Na doméstica, as famílias
consideravam seus antepassados protetores e os cultuavam. Todas as casas
possuíam um altar onde eram realizados os cultos.
Os romanos cultuavam diversas divindades herdadas dos gregos como Júpiter, Vênus, Diana, Baco, Minerva, Netuno e outros.
O cristianismo surgiu na Palestina, uma província romana e,
progressivamente, difundiu-se por todo o Império Romano. É uma religião
monoteísta, messiânica e profética. Jesus Cristo ensinou o amor a um
único Deus, ao próximo, assim como pregou a humildade e a fraternidade.
Os princípios do cristianismo são: a crença na Trindade, crença em
anjos, no juízo final, na ressurreição da carne e na vida eterna. A Boa
Nova dos cristãos foi pregada pelos apóstolos, no Oriente, e chegou até
Roma, posterior a morte de Cristo.
Inicialmente, essa religião foi muito perseguida pelo Estado romano.
Mas, após sua oficialização por Teodósio, constituiu-se como a religião
universal e a mais importante do Ocidente.
CULTURA
A cultura romana foi influenciada pela cultura grega. Após sua expansão
pelo Mediterrâneo Oriental, essa influência intensificou-se, na medida
em que os romanos entraram em contato direto com a cultura helenística.
O Direito romano foi um dos aspectos mais importantes que os romanos
deixaram para outros povos. Ele surgiu como resultado de um processo
histórico lento, fruto de lutas sociais distintas entre patrícios e
plebeus.
A igualdade civil conseguida entre as duas camadas sociais possibilitou o
aprimoramento do jus civili romano. Por outro lado, a conquista de
outros povos exigiu um tratamento especial para os mesmos, originando o
jus gentium. É de suma importância a introdução dos princípios de um
direito natural, como por exemplo, o direito à vida.
Na literatura, destaque para Cícero, orador; os poetas Horácio, Ovídio e
Virgílio; e como historiador, Tito Lívio, autor de História de Roma.
A Arquitetura foi a arte mais desenvolvida, marcada pela grandiosidade
de suas construções: muralhas, estradas, teatros, anfiteatros, templos,
aquedutos, termas e outros.
Ficou conhecido como Império Otomano um importante
estado que durou de 1299 a 1922, e que compreendia vastos territórios no
norte da África, sudeste da Europa e Oriente Médio. Estabelecido por um
ramo dos vários povos turcos que migrou para a península da Anatólia
(onde hoje existe o moderno estado da Turquia), o Império Otomano é considerada a última potência global do mundo islâmico até os dias atuais.
Seu nome é derivado de um de seus mais importantes líderes, Osman I
(ou Otman I), o fundador da Dinastia Otomana, que governaria este
complexo, poderoso e diverso estado a partir de várias capitais, sendo a
primeira Söğüt, depois Bursa, Edime e finalmente a histórica
Constantinopla, cuja conquista em 1453 marca o fim da Idade Média e início da Moderna.
A característica marcante e explicativa da expansão do império era a
tolerância dos otomanos com as tradições e as religiões dos povos
conquistados. Sob a administração do sultão em Constantinopla, estavam
albaneses, sérvios, búlgaros, gregos, romenos, croatas, árabes, curdos,
turcos, berberes, e muitos outros; tais povos tinham várias
denominações religiosas, entre elas, cristãos católicos, maronitas,
coptas e ortodoxos, muçulmanos sunitas e xiitas,
judeus, mandeus, drusos, entre outros. Tal era a extensão de seu
território, que este dividia-se em 29 províncias e numerosos estados
vassalos (pertencentes ao império, mas que haviam chegado a um acordo
com o soberano otomano para manter a estrutura administrativa vigente).
Com Solimão, o Magnífico, governante de 1520 a 1566, o Império Otomano
torna-se efetivamente o centro de comunicação entre oriente e ocidente
pelos próximos quatro séculos.
É talvez o projeto de expansão por todo o continente europeu que
levará o estado a uma lenta desagregação. Após as derrotas em dois
importantes cercos à cidade de Viena, nos séculos XVI e XVII, o império
entra em um lento processo de estagnação e desagregação. As atividades
econômicas dos povos conquistados eram conduzidas por iniciativa deles
próprios, o que fez com que a economia geral do império fosse se
desfazendo lentamente. Ao passar o século XIX inteiro perdendo
territórios, a instabilidade política aumenta cada vez mais até que, em
1909, o sultão Abdul Hamid II é deposto por uma rebelião que deu início à
modernização do império. Esta porém, chega tarde, pois a desagregação
continua, com duas guerras balcânicas entre 1912 e 1913, e as investidas
colonialistas de Itália e França, que acabam formalmente com a presença
otomana na Europa e na África.
Ao participar da Primeira Guerra Mundial,
ao lado da aliada Alemanha, o fraco estado oferece pouca resistência
aos aliados. Vencido, o Império Otomano é extinto em 1922, para dar
lugar a uma república, a atual Turquia, fundada por um destacado militar
otomano, Mustafá Kemal, "Ataturk" (seu apelido, que significa "pai dos
turcos").
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